domingo, 27 de setembro de 2015

Depois de PORTUGUÊS, HISTÓRIA, CIÊNCIA aqui está uma curiosidade de GEOGRAFIA:

Os Menores Países do Mundo


Saiba quais são os dez menores países do mundo e conheça suas dimensões.

1. Vaticano (0,44 km²)
2. Mônaco (1,95 km²)

3. Nauru (21,2 km²)

4. Tuvalu (24 km²)

5. San Marino (60,5 km²)

6. Liechtenstein (160 km²)
7. Ilhas Marshall (181 km²)

8. São Cristóvão e Névis (269 km²)

9. Maldivas (298 km²)
10. Malta (316 km²)

Fonte: www.guiadoscuriosos.com.br

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Como um recém-nascido enxerga o mundo?


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Sempre que nos deparamos com algum bebê recém-nascido é ativado em nós aquele sentimento de ternura pelos pequeninos, tamanha a fofura dessas pessoinhas. Porém, por serem tão pequenos e indefesos, despertam em nós algumas dúvidas sobre sua forma de vida. Como por exemplo, se eles conseguem nos escutar, distinguir os rostos ou simplesmente entender o que está acontecendo ao seu redor.
Uma das mais frequentes dessas perguntas é: Como os recém-nascidos enxergam? Será que são só borrões que os pequenos conseguem ver? Será que eles enxergam as cores? Distinguem os objetos? São tantas as dúvidas. Pensando nisso fomos atrás das respostas para essas perguntas e o que descobrimos é surpreendente.
Uma equipe de cientistas baseados nessas dúvidas, fizeram testes com bebês de até 3 dias de vida. De acordo com os testes, foi comprovado que os bebês conseguem enxergar e reconhecer rostos e expressões faciais a 30 centímetros de distância. Ou seja, geralmente a distância entre a mãe e o bebê no momento da amamentação. Quando ocorre o distanciamento para mais de 30 centímetros o rosto da mãe vai perdendo as formas e se transformando em um borrão. Com isso, os recém-nascidos só conseguem distinguir os rostos e expressões faciais de quem os carrega no colo.
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Os bebês também podem demonstrar interesse por cores primárias, como azul, vermelho e amarelo, tentando acompanhá-las e mantê-las no foco de sua visão. Ou seja, os recém-nascidos enxergam. Porém, isso não significa que consigam identificar o significado daquilo que estão vendo. Por exemplo, eles são capazes de identificar um sorriso de sua mãe, mas não necessariamente que aquilo significa felicidade.
Nos primeiros 3 meses de vida formam-se as primeiras conexões neurais no sistema visual do bebê, dando mais nitidez, melhorando sua visão e capacidade de identificar gestos, objetos e seus significados à uma distância maior.
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O bebê está sempre aprendendo através das experiências visuais. Conseguindo com o tempo, assimilar novas imagens, resgatá-las na memória e distribuir significados familiares. Isso é perceptível nas primeiras semanas de vida do bebê, quando a sua reação passa a ser mais evidente quando mantêm contato visual com o pais.
O funcionamento do cérebro de um recém-nascido é extremamente complexo e fascinante, já que não existem muitos estudos sobre o seu sensível desenvolvimento. O que torna essas descobertas incrivelmente importantes para desvendar os mistérios da mente dessas pessoinhas tão fofas.
http://www.fatosdesconhecidos.com.br/como-um-recem-nascido-enxerga-o-mundo/

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Professora Natassia, escrevi sobre HISTÓRIA, CIÊNCIAS e agora para você uma coisa sobre PORTUGUÊS:

5 palavras que muitas pessoas pronunciam errado
Existem termos com os quais até mesmo os falantes cultos nativos de língua portuguesa se confundem e cometem deslizes ao se expressarem. Confira as cinco palavras a seguir e veja se você sabe pronunciá-las corretamente:
1. INEXORÁVEL (inabalável, inflexível, austero, rígido)
Pronúncia frequente: “ineczorável”
Pronúncia correta: “inezorável”
2. RUBRICA (assinatura abreviada de alguém)
Pronúncia frequente: “rúbrica”
Pronúncia correta: “rubríca”
3. RUIM (algo que não faz bem, nocivo)
Pronúncia frequente: “rúim”
Pronúncia correta: “ruím”
4. SINTAXE (estudo da estrutura gramatical das frases)
Pronúncia frequente: “sintácse”
Pronúncia correta: “sintásse”  
5. SUBSÍDIO (apoio, recurso financeiro, quantia de dinheiro, vencimento)
Pronúncia frequente: “subzídio”
Pronúncia correta: “subcídio”
Obs.: as grafias entre aspas são ilustrativas.

‘Mãe’ tem ‘m’ em muitas línguas
Você sabia que a palavra ‘mãe’ inicia com a letra ‘m’ em diversas línguas? Acredita-se que a origem da palavra esteja relacionada a um dos sons fundamentais da espécie, que é o do bebê pedindo para mamar. Veja abaixo uma pequena lista da palavra 'mãe' em outros idiomas.
Alemão ............. Mutter
Bósnio............... Majka
Búlgaro............. майка
Catalão.............  Mare
Chinês..............  Mǔqīn
Croata............... Majka
Dinamarquês .... Mor
Eslovaco ........... Matka
Esloveno........... Mati
Espanhol .......... Madre
Francês ............ Mère
Galês ................ Mam
Haitiano............ Manman
Grego................ Mi̱téra
Havaiano .......... Makuahine
Híndi................. Māṁ
Holandês .......... Moeder
Inglês................ Mother
Irlandês ............ Máthair
Islandês ............ Móỗir
Italiano ............. Madre
Latim ................ Mater
Lituano.............. Motina
Norueguês ........ Mor
Polonês ............. Matka
Português ......... Mãe
Romeno ............ Mamă
Russo ................ Mat’
Sérvio................ мајка
Sueco ............... Mor
Tcheco.............. Matka
Ucraniano ........ Maty
Vietnamita........ Mẹ

A palavra "saudade" só existe em português?
A palavra "saudade" não é particularidade da língua portuguesa. Porque derivada do latim, existe em outras línguas românicas. O espanhol tem soledad. O catalão soledat. O sentido, no entanto, não é o do português, está mais próximo da "nostalgia de casa", a vontade de voltar ao lar. 
A originalidade portuguesa foi a ampliação do termo a situações que não a solidão sentida pela falta do lar: saudade é a dor de uma ausência que temos prazer em sentir. Mesmo no campo semântico, no entanto, há correspondente, no romeno, mas em outra palavra: dor (diz-se "durere"). 
É um sentimento que existe em árabe, na expressão alistiyáqu ''ilal watani. O árabe pode, até, ter colaborado para a forma e o sentido do nosso "saudade", tanto quanto o latim.
Fonte: Revista Língua Portuguesa

Qual a forma correta: trisavô ou tataravô?
Sabemos que o pai do pai é o avô, e que o pai do avô é o bisavô. Mas e o pai do bisavô? Muitos afirmam ser o tataravô, no entanto os dicionários Aurélio e Houaiss, por exemplo, definem o trisavô como pai do bisavô.
Tataravô é a forma paralela de tetravô, ou seja, aquele que seria pai do trisavô. Há, contudo, dicionários que preferem aceitar aquilo que o povo consagrou no dia a dia, ou seja, tataravô como pai do bisavô.
Obs.: a partir das formas tataravô ou tetravô, costuma-se utilizar numerais ordinais seguidos do vocábulo avô. Assim, temos:
Quinto avô (No lugar de pentavô)
Sexto avô (No lugar de hexavô)
Sétimo avô (No lugar de heptavô)
Oitavo avô (No lugar de octavô)
Nono avô (No lugar de nonavô)
Décimo avô (No lugar de decavô)

Ótimas curiosidades não?Gostou professora?

http://www.soportugues.com.br/secoes/curiosidades/

outro ótimo texto:

5 curiosidades que talvez você não saiba sobre as minhocas

CURIOSIDADES | MUNDO ANIMAL |  20 de julho de 2015 por Magno Oliver

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Elas são amadas por muitas pessoas e odiadas também. São o principal atrativo de pescadores pois são utilizadas como iscas para pescarem peixes, além disso são seres que se reproduzem de uma forma curiosa e são muito úteis para o solo.
Existem embaixo da terra onde você pisa aos montes, de todos os tamanhos e possuem uma forma de vida bem diferente. As minhocas são animais bem curiosos, pois não possuem uma carinha, como nas outras espécies de animais, não vemos suas bocas e nem sabemos como se reproduzem.
Aqui vão algumas curiosidades sobre as minhocas que talvez você não saiba.
Confira aí:

1 – O fator regeneração

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É muito comum partir a minhoca em pedaços pequenos para se colocar em um anzol para pesca, por exemplo. Mas o que você não sabe dessa parte arrebentada é que ela pode se regenerar.  Em 1972 foi comprovado que algumas espécies podem se regenerar em duas minhocas diferentes, se cortadas na metade.
Mesmo que dependa do dano e da espécie, elas podem regenerar a maior parte de seus corpos e o pedaço que sobrevive é a parte que fica a cabeça.

2 – São sobreviventes de várias espécies e até à era dos dinossauros

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As minhocas existem há cerca de milhões de anos, pois sobreviveram a tragédias como a que matou os dinossauros e a da famosa divisão dos continentes. Atualmente, mesmo parecendo serem todas iguais, existem cerca de 6 mil espécies em todo o mundo. 120 delas variam de tamanho e comportamento.

3 – Não possuem pulmões

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É isso aí mesmo. As minhocas são seres que não possuem pulmões para a respiração. O meio de respiração delas é por meio da pele. Fato esse é o exemplo de quando acontece uma chuva forte, por exemplo, elas chegam a sair da terra e ficam na superfície.

4 – Comem quase nada

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As minhocas se alimentam de pequenas pedras que possuem material orgânico, lixo e matéria orgânica. Só por ano, elas processam 4,5 quilos e consomem, todos os dias, a metade de seu peso para mais.

5 – São hermafroditas

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As minhocas se procriam quando encontram uma outra. Isso porque elas são hermafroditas, ou seja, possuem órgãos feminino e masculino. O local de reprodução fica no “anel” ao redor da minhoca chamado Clitellum, onde elas fazem os depósitos de óvulos e espermatozoides.

6 – Tamanhos

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Não se assuste com a imagem. Essa é a imagem da maior minhoca do mundo. O tamanho médio desses seres é de cerca de 2 metros. A maior espécie aí já encontrada foi catalogada em 1967 e possuia, em média, 6,7 metros. As minhocas da África, por exemplo, podem medir até 6 metros de comprimento.

7 – São ótimas formas de adubo para o solo

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Elas além de serem ótimos seres para reprodução e fertilização de um solo, são muito úteis para adubação de um terreno. Como mostramos, elas se alimentam de pequenas pedras contendo nutrientes e, após consumirem, criam uma espécie de “pasta” que melhora a qualidade da espessura do solo.
Além disso, elas levam ar à superfície e acabam arejando o solo, quando passam pelos túneis subterrâneos criados propriamente por elas.
do mesmo site da postagem anterior: http://www.fatosdesconhecidos.com.br/5-curiosidades-que-talvez-voce-nao-saiba-sobre-as-minhocas/
um dos melhores textos sobre o assunto que eu já vi:

Se nós viemos dos macacos por que ainda existem macacos no zoológico?

CIÊNCIA E TECNOLOGIA | CURIOSIDADES | MUNDO ANIMAL |  17 de setembro de 2015 por Fabiana Souza

Sem título
Muito se fala sobre uma das vertentes da Teoria da Evolução (evolucionismo) e de suas afirmações. A principal delas sobre “o homem ter vindo do macaco“; O fato é que todas as teorias que já foram criadas a respeito da origem da vida geram polêmica e discussão.
Desde os primeiros anos de vida, o homem já tem dentro de si a vontade de conhecer o seu passado, a sua origem. Começando pelo pais, avós, tataravós, até os nossos ancestrais. Todos temos curiosidade em saber de onde viemos, para quê viemos e para onde vamos. E para dar início a essa resposta é preciso primeiro responder “De onde surgiu a vida?”. Pois é, o que todas as teorias tem em comum é a busca pela resposta dessa pequena pergunta.
Uma das polêmicas envolvendo as teorias de origem da vida vem doevolucionismo, muitas vezes iniciada pelos adeptos do criacionismo – Teoria da criação que dita que o homem foi moldado por Deus a sua imagem e semelhança – sobre a afirmação que nós viemos dos macacos. A dúvida é a seguinte: Se nós viemos dos macacos, por que ainda existem macacos? Porém, o que muitos não sabem é que essa pergunta capciosa não pode ser respondida. O porquê? Porque ela já começa errada. Se Charles Darwin visse alguém fazendo esse tipo de pergunta ele certamente morreria de raiva, pois o naturalista nunca disse isso.
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Entenda

O que Charles Darwin quis dizer quando falou do nosso parentesco com os macacos é que, há milhões de anos atrás tivemos um ancestral em comum, que deu origem a espécie que viria a se tornar os homo sapiens e a outra que viraria o macaco que conhecemos hoje em dia. Por isso as nossas semelhanças genéticas.
Estudos sobre fósseis e análise de DNA chegaram a conclusão de que um ancestral que vivia há 7 milhões de anos na África Ocidental teria dado origem a essas espécies. Então o que há entre o homem e o macaco atual é um parentesco, eles não são nossos “pais” e sim nossos “primos”. Os chimpanzés africanos, por exemplo, têm a mesma disposição de órgãos internos, o mesmo número de ossos e quase a mesma configuração genética que o homem (98% de semelhança).
Não somos a evolução da Chita, fique tranquilo. Além de sermos diferentes, cada espécie seguiu sua própria linha de evolução e como sabemos bem, o homo sapiens se mostrou melhor e mais inteligente.
Conheça a evolução das espécies:

Dryopithecus

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A mais antiga linhagem dos primatas viveu há mais 26 milhões de anos e deu origem tanto os hominídeos (antepassados do ser humano) quanto macacos (os primatas que conhecemos hoje). Ele habitava as florestas da Africa e tinha presas grandes, o crânio menos desenvolvido e os membros curtos.

Ramapithecus

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Habitante terrestre há mais de 16 milhões de anos. A espécie foi descoberta há pouco tempo, nos anos 60. Pois, como tinha as presas pequenas os cientistas confundiram seus fósseis com os de outras espécies.

Australopithecus

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Essa espécie de hominídeo é a mais próxima da nossa espécie. Era uma mistura das espécies anteriores e viveu na Terra há cerca de 11 milhões de anos. Assim como nós, o Australopithecus andava sobre as duas pernas. Porém, tinha a estatura baixa, em média de 1,50 de altura e o cérebro menor.

Homo neanderthalensis

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Quase chegando ao que somos hoje, a espécie tinha 1,64 de altura em média, com o rosto comprido e enormes narinas. Surgiu há 300 mil anos e foi responsável pela segunda divisão que originou os homo sapiens como são.

Homo sapiens

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Enfim, nós. O Homem sábio, em látim, foi a única espécie que não se extinguiu. Nós estamos vagando por aqui há 300 mil anos e atingimos a aparência que temos hoje em dia há apenas 50 mil anos. Dentre as características principais estão o cérebro altamente desenvolvido, bípede e sem todos aqueles pelos.
para ler outras curiosidades acesse: http://www.fatosdesconhecidos.com.br/se-nos-viemos-dos-macacos-porque-ainda-existem-macacos-no-zoologico/

terça-feira, 15 de setembro de 2015

 já estamos na segunda postagem: 

O ar que respiramos possui uma constituição de aproximadamente 78% de gás nitrogênio (N2(g)), 20% de gás oxigênio (O2(g)) e 2% de outros gases. Assim, quando respiramos na superfície terrestre, com uma pressão de cerca de 1 atm (ao nível do mar), a pressão parcial que esses dois gases exercem é de 0,78 atm de gás nitrogênio e 0,2 atm de gás oxigênio.
Esses gases se dissolvem em nosso sangue para gerar funções vitais. Por exemplo, o oxigênio do sangue se combina com a hemoglobina e é utilizado em processos metabólicos. Já o gás nitrogênio é um gás inerte que é constantemente absorvido e liberado pelo organismo.
No entanto, os estudos feitos com gases mostram que o aumento da pressão sobre qualquer gás que se encontra em determinado volume de um líquido faz com que um número maior de moléculas desse gás se dissolva no líquido. Isso significa que quanto maior a pressão, maior será a solubilidade de gases em líquidos. Trazendo essa informação para a situação que estamos considerando, se uma pessoa resolve mergulhar, quanto mais profundo for seu mergulho, maior será a pressão que ela terá de suportar e mais oxigênio e nitrogênio ela terá dissolvidos em seu sangue.
A cada 10 m de profundidade, a pressão aumenta 1 atm; portanto, se considerarmos, por exemplo, que alguém mergulhe numa profundidade de 300 m, teremos uma pressão de 31 atm. Dessa forma, a pressão parcial dos gases nitrogênio e oxigênio aumentará 31 vezes, passando a ser, respectivamente, de 24,18 atm e 6,20 atm.
Os resultados de se respirar o ar com essa composição e exercendo essa pressão podem ser desastrosos, pois com uma pressão parcial elevada, o gás nitrogênio pode fazer com que a pessoa perca a noção de realidade, ficando como se estivesse embriagada. Já o gás oxigênio pode acelerar o metabolismo da pessoa em níveis perigosos, pois pode afetar os sistemas nervoso e respiratório. Outra questão é que se o mergulhador voltar muito rápido à superfície, a solubilidade desses gases diminui rapidamente, o que provoca bolhas desses gases no sangue e pode levar à morte do mergulhador. Algo que acontece com muitos mergulhadores e que está relacionado a esse fato é a embolia.
Uma solução encontrada foi substituiro ar respirado pelos mergulhados por uma mistura feita de gás oxigênio diluído em gás hélio. É essa mistura que vem nos cilindros de gás usados por mergulhadores.
Os cilindros de “ar” dos mergulhadores contêm, na verdade, uma mistura de  oxigenio e hélio
Além disso, é importante que tanto o aumento da pressão (que é denominada compressão) quanto a diminuição da pressão (descompressão) sejam feitos de forma gradativa, bem lenta, para que o mergulhador se adapte à pressão e não sofra nenhum mal-estar.
Mergulhadores que passam longos períodos em atividade necessitam de acompanhamento de um ético hiperbárico. E outro fator importante é que a legislação brasileira estabelece que o período máximo que o mergulhador deve ficar em condições hiperbáricas é de 28 dias consecutivos, ficando com igual período de folga.
Como minha primeira postagem no meu novo BLOG gostaria de postar sobre um tema que adoro A PRISÃO DE ALCATRAZ:

Após o estouro da crise de 1929 – abalo econômico que atingiu em cheio os Estados Unidos – houve uma súbita elevação das atividades criminosas naquele país. Contudo, na região de São Francisco havia um pequeno “monte de terra” capaz de causar arrepios em muitos bandidos dessa época. A pequena ilha de Alcatraz, entre 1934 e 1963, foi sede de uma das prisões mais seguras do planeta. Pelo lugar passaram figuras como Robert F. Stroud, James “Whitey” Bulger e o lendário mafioso Al Capone.
Na verdade, a história de Alcatraz é bem anterior aos Estados Unidos dos anos de 1930. No século XIX, essa ilha era região pertencente ao ainda mexicano estado da Califórnia e foi cedida a Julian Workman, com a condição que o mesmo construísse um farol naquele lugar. No mesmo ano da posse, em 1846, mexicanos e estadunidenses entrariam em conflito para dar fim às disputas hegemônicas naquela região. Com a vitória norte-americana, Alcatraz passaria a fazer parte do projeto expansionista dos EUA.
Coincidentemente, a recém-conquistada Califórnia viria a ganhar uma importância bem maior do que aquela imaginada durante o conflito territorial. Nos últimos meses que marcaram esse conflito, os norte-americanos descobriram a presença de regiões ricas em ouro no espaço californiano. Com isso, vários aventureiros e investidores ocupariam rapidamente a região em busca do rápido retorno financeiro propiciado pela exploração aurífera.
Mediante a expressiva valorização econômica da região, as autoridades norte-americanas utilizaram a ilha de Alcatraz como ponto estratégico de defesa do território. Em 1853, realizou-se a construção de uma fortificação militar que abrigaria uma guarnição militar com aproximadamente 200 soldados. Décadas mais tarde, com o avanço da tecnologia bélica, o arsenal armazenado e a utilidade militar daquela região acabariam perdendo utilidade.
Para evitar a criação de um espaço completamente obsoleto na ilha, decidiu-se, em 1868, transformar a fortificação de Alcatraz em um complexo penitenciário. Em suas primeiras atividades, a nova penitenciária serviu de cadeia para muitos indígenas marginalizados pelo processo de expansão norte-americano. Já nos primeiros anos do século XX, contava com um expressivo número de detentos. Em pouco tempo, seria necessária a reforma e ampliação do presídio.
No novo projeto realizado, foram construídos dois grandes blocos repletos de celas. Fazendo proveito da estrutura deixada por algumas edificações menores que existiam entre os dois blocos, realizaram a construção de uma enorme ala que interligava ambos os blocos, onde se costumava exibir algumas produções cinematográficas hollywoodianas. Segundo algumas lendas, o espaço das alas escondia uma antiga estrutura subterrânea nas quais os presos sofriam terríveis torturas.
Após a Primeira Guerra Mundial, o presídio insular começou a ganhar maiores contingentes com a ação criminosa de contrabandistas e marginais que se multiplicariam com a criação da Lei Seca (1919 – 1933) e o já citado estouro da Crise de 1929. Nesse meio tempo, a segura e eficaz penitenciária havia ficado pequena demais para o número de contraventores detidos. Por isso, houve interesse do governo em transformar Alcatraz em uma cadeia federal.
Dessa forma, no dia 1 de janeiro de 1934, James A. Johnston, primeiro administrador do presídio federal, viria a estabelecer as rígidas regras que transformaram Alcatraz em uma prisão de segurança máxima. Nesse mesmo tempo, um programa disciplinar foi estabelecido com o intuito de regenerar seus presos com o uso do trabalho e de uma rotina cheia de restrições. Entre outras imposições, os presos não deveriam cantar, ouvir rádio e só tomavam banho duas vezes por semana.
Ao longo de todo período que esteve sob o controle do governo norte-americano, Alcatraz não teve sua reputação manchada por nenhuma fuga bem sucedida. Contudo, alguns planos mirabolantes tentaram trespassar as muralhas e as gélidas águas que cercavam aquela ilha. Em geral, os planos envolviam um número reduzido de presidiários, sendo que das 14 tentativas de fuga registradas, houve o envolvimento de somente 36 detentos.
Em 1963, graças aos esforços do promotor Robert Kennedy, a penitenciária de Alcatraz chegou ao seu fim. Para que isso fosse possível, Kennedy demonstrou que o custo gerado para a manutenção dos presos e funcionários naquela ilha era cerca de três vezes maior do que qualquer outra prisão. Dessa maneira, seus presos e funcionários acabaram removidos para a Penitenciária de Marion, no estado do Illinois.
Depois disso, um mal fadado projeto de construção de um centro cultural, ecológico e educacional indígena levou diversos nativos a ocuparem o território. Contudo, a falta de ordenação impediu o seu sucesso. Com isso, a partir de 1976, a Ilha de Alcatraz foi paulatinamente transformada em patrimônio histórico. Hoje em dia, apesar da oposição de alguns, a ilha se transformou em enigmático ponto turístico que conta os crimes e repressões de um período da história norte-americano.

Espero que tenham gostado.